"Eu me chamo Ariovaldo Carlos Junior, não sou filho do pastor Ariovaldo Ramos, porque ele é palmeirense, e eu corintiano. Nasci no interior de São Paulo - não sou mineiro - mudei-me para Minas em 1990, e me converti lá em uma igreja pentecostal, que não tinha muita teologia, aliás não tinha muito nada, só tinha modismo, e entrou pra várias modas, até que por fim foi naufragando aos poucos. E logo no primeiro ano de convertido, eu era uns dos caras que, até os 17 anos maios ou menos, andava com os metaleiros, os punks, os skinheads na madrugada, a gente saia a noite, ficava a madrugada toda só na bebedeira, sexo, droga e rock'n roll - só não experimentei as droga [ainda]. Sobrevivi á igreja por causa do trabalho na rua, porque eu lia a bíblia, olhava pra igreja e falava assim: "Não é a mesma coisa", ai eu comecei a ir pra rua e tentei evangelizar meus amigos, rapidamente a gente organizou com alguns amigos e isso meio que virou um ministério, só que a igreja não apoiava. Quer dizer, igreja apoiava assim: "Estamos orando por vocês! Se vocês forem presos liguem pra gente.", mas era só isso. Trazer um cara no começo da década de 90 pra igreja nesse contexto era muito difícil, porque na hora que chegava um punk na igreja parecia que tinha acabado o mundo, ai a gente foi trabalhando e pulverizando as pessoas que se convertiam em várias igrejas. Depois de sete anos de trabalho, apareceu o ministério do qual o faço parte hoje, que é o ministério Sal da Terra do Paulo Borges Junior, o gordinho lá de Goiânia, que nos abraçou no sentido de "Vem pra cá, nós vamos treinar vocês pra vocês serem pastores no futuro, e nós queremos organizar o trabalho de vocês como igreja.", ai nos trouxeram então, e nossas igrejas praticamente nos empurraram, tipo assim "É Deus falando, vai lá!", mas foi uma relação muito boa, não sai brigado, nem meus amigos, e começamos o trabalho. Nós estamos há 12 anos como igreja organizada, e eu fui ordenado pastor há uns 7 anos mais ou menos, e estamos lá trabalhando com tribos urbanas: metaleiros, punks, skinheads, skeitistas, essa escoria toda. Depois começaram a se converter as famílias, depois começaram a vir os filhos, e hoje somos somo uma igreja absolutamente convencional, só que a nossa maneira de lidar com a cultura é tão suave que tem gente de todo perfil cultural, então, as vezes as pessoas olham pra mim e falam assim "Ah você em muita tatuagem e não sei o que." , eu lá sou o "tiozão", porque lá tem uns caras e umas minas que tem tatuagem até na cara, as pessoas chegam lá aos 20 e poucos anos de idade já totalmente 'destruídos', então a gente aceita tudo, e tem gente velha lá, por incrível que pareça."
Por Trás das Gravatas
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Pr. Stédile
"Nasci em Getúlio Vargas, na serra Gaúcha, no dia 16
de outubro de 1946, onde vivi até os 05 anos de idade. sou o primogênito de uma família de onze irmãos.
Aos 5 anos mudamos para Cidade Gaúcha – PR, onde havia ainda muita mata. Nasci e me criei na zona rural. Mas a roça não
fazia parte dos meus sonhos. Quando meu pai ia para a cidade e trazia um
exemplar da revista O Cruzeiro, ficava lendo e vendo as fotos da cidade
grande. Para estudar eu precisava andar seis quilômetros
todos os dias, mas valeu a pena. Com treze anos fui morar na cidadezinha onde
meu avô morava em uma chácara. Continuei estudando e trabalhando na roça
ajudando a família. Aos fins de semana ia para o sitio. Quando tinha
dezessete anos fui morar em Paranavaí, uma cidade já maior, para poder fazer o
segundo grau. Trabalhava numa lanchonete/sorveteria de um
japonês que me ajudou muito. Eu morava num ranchinho nos fundos, trabalhava de
dia e estudava a noite. No ano seguinte me alistei fui servir ao Exército em
Curitiba-PR. Minha carreira começou como recruta e após trinta e quatro anos
cheguei a capitão. No tempo em que fique no exercito vi muitas coisas acontecerem, muitas mudanças no nosso país. Já morando em Vilhena – RO, fui encontrado pelo
saudoso Pastor Adilson que me encaminhou ao ministério. Hoje sou grato a Deus por muitos que me
ajudaram na caminhada e pelas equipe de liderança maravilhosa que Deus levantou
aqui na Igreja Batista Nacional Manancial. Na
verdade somos uma família. Minha esposa – Pastora Ivanilda muito tem me ajudado
– é um braço forte, juntamente com nossos filhos, Gabriel, Daniel e Rebeca. Vilhena é uma cidade muito prospera em todos os sentidos, e que gosta de conhecer aquilo que ainda não descobriram, motivo esse que facilita a divulgação do evangelho. Chegou a época em que os filhos querem progredir nos estudos, fica ai a dúvida se apoiamos eles estudarem fora, ou estudar aqui e ajuda na obra que já estão envolvidos."
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Pr. Itamar
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Por Trás das Gravatas
Blog sobre pastores, sua infância, sua juventude, sobre o ministério, sobre as dificuldades que encontraram no decorrer do tempo. Mas o mais importante, como tiveram fé e confiança em Deus para continuar seus ministérios. Por Trás das Gravatas, algo diferente, algo que ninguém esperava, algo que todos queriam saber, algo que pode mudar pensamentos e ideias sobre essa vida.
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